Em Terras de TAILÂNDIA 2

Após um transporte estressante de caixas com material didático pela engarrafada rodovia BR 316, no carro do Professor Marco Aurélio, uma viajem de ônibus cansativa de mais de quatro horas - com pausa de 15 minutos para o almoço relâmpago na beira da estrada, uma espera por transporte no terminal de Tailândia e um demorado up grade nas máquinas das salas de informática da UAB em Tailândia - como vimos nas fotos do Post anterior - Finalmente tivemos o primeiro contato com nosso público no primeiro dia de formação com a palestra "Tecnologias na Educação: Possibilidades e Desafios".
O encontro aconteceu no auditório do CEEL e os cursistas demonstraram grande interesse e participação interagindo de forma crítica e motivadora.
Podemos perceber pela fala dos participantes - cuja grande maioria está cursando a Licenciatura Plena em Informática Educativa pela UAB - que Tailândia está em sintonia com os avanços tecnológicos vividos por nossa sociedade atual e, que a educação no município busca os meios necessários para a dinamização dos processos ensino aprendizagem e a implementação das diferentes mídias no cotidiano escolar.
Oito das escolas municipais possuem Sala de Informática com professores lotados em dois turnos, manhã e tarde, duas escolas já possuem projeto de rádio escola e outras escolas tem salas multifuncionais e biblioteca escolar.
A formação e assessoria técnico pedagógica solicitada a este NTE é mais um grande indício de que estão caminhando na estrada certa, numa jornada coletiva, de mãos dadas e com passos ávidos de conhecimento.
O início do curso de Introdução a Educação Digital foi agora à tarde, e o computador, para nossos cursistas, não é mais uma máquina misteriosa com poderes mágicos. Os formadores Sidney Silva e Valdenei Souza - aqui carinhosamente apelidados de dupla sertaneja Ney e Diney - desmistificaram o funcionamento das "caixas de ferro pensantes", os gabinetes foram traduzidos em hardware e software dóceis e obedientes ao seu mestre, o operador.
Fazemos questão de deixar bem claro que a tecnologia por si só não promove nenhuma transformação e, que não existem fórmulas prontas para o seu uso em sala de aula. Somos nós, educadores - chamo aqui de educadores todos as pessoas que trabalham no ambiente escolar, não só professores - que construímos nossas soluções, com perspicácia, criatividade, sensibilidade, ousadia, erros, acertos e muito trabalho.
Post: TC
Fotos: TC, Diney e Ney

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